sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Memória e história como marco referencial das organizações

Por Silvany Queiroz de Carvalho

Na década de 1990, as empresas brasileiras passaram por um forte movimento de reestruturação produtiva, que modificou seus controles acionários, seus modelos administrativos e seus relacionamentos com trabalhadores, comunidades, fornecedores, consumidores, entre outros públicos, além de transformar suas culturas e identidades, expressas em seus ideários, constituídos de suas missões, suas visões e seus valores.

Em meio a esse ambiente de mudanças, várias das grandes empresas nacionais e estrangeiras atuantes em nosso meio implementaram ações que envolveram processos e técnicas ligadas à hitória empresarial, com inúmeros objetivos, entre os quais a celebração de aniversários e de efeitos organizacionais.

Podemos citar como exemplo de possibilidades de relacionamento de públicos o que um projeto de história empresarial pode fortalecer, é o Espaço Memória, do Pão de Açúcar, maior grupo de varejo de país . Esta guarda em sua sede na cidade de São Paulo um importante acervo ligado ao setor. Cristiane ledesma, discorrendo sobre a memória empresarial como ferramenta de comunicação, a exemplo do que fizera Celeste Toledo com a Corn Products, estudou a caso do Pão de Açucar. A autora chama a atenção sobre a interação que esse grupo promove com o mercado ao "resgatar, manter e dar acesso a trajetórias que se cruzam através dos anos". Ressalta ela que "esse lado institucional é normalmente administrado pela comunicação, que busca, nos acontecimentos da história empresarial, dados que contribuem para reforçar a imagem da empresa como participante da comunidade".

O Grupo Pão de Açúcar se destaca constituindo uma amostra significativa do que se faz nessa aréa, eles são indicadores das imbricações possíveis entre história empresarial, relações públicas e comunicação organizacional.




Fonte livro Relações Públicas - na construção da responsabilidade história e no resgate da memória institucional das organizações. Autor Paulo Nassar, Editora Difusão - SP 2004, pág. 143.

2 comentários:

  1. Resgatar a memória é resgatar a história da organização, são os valores e a missão podendo ser repaginadas para o futuro. Bem legal o post.

    MATEUS

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